Publicado em 16/01/2019 às 15h14.

Integra aponta ‘desequilíbrio econômico-financeiro’ em contrato de ônibus

Conforme comunicado das empresas de transporte público, "por certo, no seu devido tempo", contrato que garante atual tarifa de R$ 3,70 será ajustado

Redação
Foto: Jefferson Peixoto / Agecom
Foto: Jefferson Peixoto / Agecom

 

A Associação das Concessionárias do Serviço de Transporte Público de Passageiros por Ônibus Urbanos de Salvador (Integra) divulgou nota, nesta quarta-feira (16), em que cita o “considerável desequilíbrio econômico-financeiro” do contrato.

Procurada pelo bahia.ba, a Secretaria de Mobilidade (Semob) ficou de se pronunciar sobre o comunicado.

Conforme a Integra, o desequilíbrio ocorre em detrimento das concessionárias. O comunicado afirma ainda que “por certo, no seu devido tempo”, o contrato, que garante atual tarifa de R$ 3,70, será ajustado. A associação diz se basear em resultados parciais de auditorias.

A tarifa de ônibus na capital baiana ainda não sofreu reajuste em 2019. Inicialmente, a prefeitura chegou a prever o aumento para o dia 2 de janeiro, mas voltou atrás. Segundo o prefeito ACM Neto, o reajuste só deve ser feito quando os empresários se comprometerem com a renovação da frota da cidade.

Auditorias

Desde o início do ano, a Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal) realiza auditorias para ajudar a definir o novo preço da passagem. Uma delas é relacionada ao prejuízo alegado pelo Consórcio Integra, no valor de R$60 milhões.

Segundo a assessoria da Arsal, dois estudos, que foram feitos pela através da empresa Ernet & Young, já foram finalizados e apresentados ao prefeito ACM Neto.

Confira na íntegra a nota da Integra:

Em relação a notícias veiculadas recentemente sobre os resultados das auditorias dos contratos de concessão do Sistema de Transportes Coletivos por Ônibus de Salvador (STCO), a Associação das Concessionárias (INTEGRA) esclarece que o objetivo dessas auditorias é o de certificar os quantitativos mensais de passageiros do sistema e avaliar a execução da concessão desde o início dos contratos.
As empresas consultoras contratadas pelo Município apresentaram, até aqui, apenas relatórios parciais que estão sendo analisados pelas concessionárias Integra para posterior discussão.
Para a Integra, o material disponibilizado confirma a existência de considerável desequilíbrio econômico-financeiro contratual em detrimento das concessionárias, que, por certo, no seu devido tempo, será ajustado.

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