Publicado em 10/04/2017 às 14h10.

Assustados, moradores enfrentam ‘toque de recolher’ após morte de traficante

A situação ocorre nos bairros de Santa Mônica, IAPI e Pero Vaz; os rodoviários restringiram as atividades nos locais devido ao "clima de vulnerabilidade"

Fernanda Lima
Foto: Reprodução/Correio
Foto: Reprodução/Correio

 

Moradores dos bairros de Santa Mônica, IAPI e Pero Vaz vivem em clima de insegurança desde que um suposto traficante morreu, na madrugada desta segunda-feira (10), e criminosos determinaram um “toque de recolher” nas localidades.

Assustado, um morador da Santa Mônica revelou ao bahia.ba que a polícia organiza um cerco às três áreas e que foi revistado ao tentar sair para comprar pão. “Não tem um pé de gente na rua. É toque de recolher mesmo”, completou ele, que preferiu não se identificar. Outra residente falou à reportagem que, apesar da ação policial, “traficantes circulam livremente nos bairros, em especial na Santa Mônica, onde os criminosos andam armados para lá e para cá”.

Devido à sensação de perigo, além dos comerciantes, os rodoviários também restringiram as atividades na região e limitaram a circulação dos coletivos ao Conjunto Bahia. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, a decisão é reflexo da “elevada vulnerabilidade” à qual os profissionais iriam se expor, caso optassem por manter o transporte nos bairros – onde já houve incêndios a ônibus em outras oportunidades.

Boato – A Polícia Militar (PM) tratou de minimizar o caso ao bahia.ba e tachou o “toque de recolher” de boato. “Policiais da 37ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) reforçam o policiamento e fixam rondas para garantir a segurança dos moradores”, disse a corporação, em nota.

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) foi acionada, mas não respondeu à solicitação até o fechamento da reportagem.

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