Publicado em 21/03/2016 às 14h20.

Novo Mercado do Rio Vermelho começa a funcionar em 1º de abril

Após oito meses de obras, um dos pontos mais boêmios do Rio Vermelho volta a funcionar oficialmente dia 1º de abril

Redação
Mercado do Peixe. Foto: Max Haack/Agecom
Mercado do Peixe. Foto: Max Haack/Agecom

 

Seu nome ainda é popularmente o mesmo: Mercado do Peixe. No entanto, o novo funcionamento, a partir da próxima semana, definitivamente será outro. Após oito meses de obras, um dos pontos do Rio Vermelho mais conhecidos por reunir a boêmia nas madrugadas soteropolitanas volta a funcionar no dia 1º de abril. O espaço, que já chegou a ter 36 boxes com as mais variadas iguarias da gastronomia baiana, reabre com 11 restaurantes com cardápios que variam de comida italiana a baiana.

Reportagem do jornal Correio dá conta de que o secretário municipal da Manutenção, Marcílio Bastos, acompanhou, na última terça-feira, a conclusão da parte elétrica feita pela Coelba. E destaca que ainda falta finalizar a instalação da lona tensionada sobre um último quiosque, onde vai funcionar o RV Lounge, filial do Zafferano, restaurante de comida italiana que, por sinal, não estava no projeto inicial. O estabelecimento entrou em jogo após a recusa dos pescadores da Colônia Z1 em ocupar o quiosque para permanecer no local onde sempre ofertaram peixes frescos, ao lado dos novos estabelecimentos.  

Oficialmente nomeado como Praça Caramuru, o novo Mercado Municipal do Rio Vermelho vai sediar filiais dos restaurantes Cantina da Lua, Caminho de Casa, Caranguejo do Farol, Tô em Casa, A Cubana, Assador, Auge da Baiana, Country Grill Café e Pai Inácio. Apenas um dos onze estabelecimentos disponíveis no local continua vago. A prefeitura investiu, em todo o projeto, cerca de R$ 4 milhões.

Quatro dos antigos permissionários do Mercado do Peixe tiveram que reformular o negócio e aderir a um novo contrato para fazer parte dos 11 estabelecimentos que compõem o novo espaço. No novo modelo, os comerciantes deixam de ser permissionários (que incluía uma licença que poderia ser suspensa a qualquer momento), para serem locatários, por até quatro anos, de duas empresas que venceram a licitação de exploração do espaço por 15 anos: a Nova Orla e a Salvador Kiosk.

Isto inclui pagamento de aluguel do quiosque, que gira em torno de R$ 100 por metro quadrado (há boxes de 16 m² a 100 m²), e pagamento de uma taxa de condomínio, a ser definida.

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