Publicado em 12/01/2019 às 16h00.

Para Marta, ACM Neto age com ‘autoritarismo’ ao proibir som em festa de Iemanjá

Em nota divulgada neste sábado (12), vereadora diz que decisão do prefeito deve ser "veementemente rechaçada" pela população

Redação
Foto: bahia.ba
Foto: bahia.ba

 

A vereadora Marta Rodrigues (PT) classificou como “autoritarismo” do prefeito ACM Neto (DEM) decisão da administração municipal que proíbe qualquer som externo no dia da Festa de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro.

Em nota divulgada na tarde deste sábado (12), Marta afirma que a medida é uma tentativa de privatizar e descaracterizar ainda mais o evento, como, segunda ela, já vem ocorrendo há alguns anos.

Para a vereadora, a decisão precisa ser “veementemente rechaçada pela população por se tratar de grande desrespeito à arte, à tradição e à cultura popular da Bahia”.

Na avaliação da petista, a postura do Palácio Thomé de Souza mostra que a festa entrou no alvo do que chamou de “promovido pela prefeitura na capital baiana”.

“Ele está ameaçando a tradição do 2 de Fevereiro, que consiste, justamente, na diversidade musical promovida pelos próprios moradores do bairro e produtores culturais que realizam eventos gratuitos. E é bom frisar isso para a população. Nunca incomodou ninguém, nunca houve insegurança. São feijoadas, oferendas acompanhadas de música e alegria”, diz a vereadora.

“A proibição do prefeito chega a ser contraditória, tendo em vista que ele mesmo autorizou a privatização de um espaço público —a Vila Caramuru, antigo Mercado do Peixe— para a realização da festa Enxaguada, com ingressos acima de R$60”, acrescentou Marta.

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