Publicado em 14/12/2015 às 08h02.

Pesquisa traça perfil dos ciclistas baianos: Apenas 6% são mulheres

Estudo foi desenvolvido pela Organização Transporte Ativo, Observatório das Metrópoles e Universidade Federal do Rio de Janeiro

Redação
Foto (Max Haack/AGECOM)
Foto (Max Haack/AGECOM)

 

A maioria dos ciclistas de Salvador é homem, tem entre 25 e 44 anos, renda mínima de até dois salários mínimos, ensino fundamento ou médio completo e começou a utilizar a bicicleta como meio de transporte há menos de cinco anos. Já o número de mulheres que utilizam a magrela assusta: apenas 6% do total.

É o que diz a Pesquisa do Ciclista Brasileiro, desenvolvida pela Organização Transporte Ativo, Observatório das Metrópoles e Universidade Federal do Rio de Janeiro, que entrevistou 5.012 condutores em 10 cidades brasileiras – Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Na capital baiana, foram 435 pessoas ouvidas.

O estudo revelou que, em Salvador, 69,4% dos entrevistados utilizam a bicicleta entre cinco e sete dias na semana, tendo o trabalho como o principal destino(84,5%).

A consulta ajudou a desmitificar a ideia de que bike é coisa de pobre. É o que afirma o coordenador do levantamento em Salvador, Daniel Bagdeve, da Associação Bike Anjo: “Só 18,4% foram procurar a bicicleta por ser mais barato. As principais motivações são a rapidez e a praticidade (37,7%) e
por ser mais saudável (34,6%). As pessoas já estão incomodadas com os engarrafamentos”, completa.

Entre os principais problemas apontados pelos ciclistas soteropolitanos estão a falta de respeito com os condutores (43,9%) e ausência de infraestrutura (32,4%). Além disso, 86,3% reclamam de o veículo não fazer integração com outros modais.

Confira a pesquisa completa no link 

 

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