Publicado em 16/05/2019 às 20h20.

Pesquisadores e ativistas se reúnem para discutir direitos da população LGBT

Durante o evento será apontado o panorama de políticas públicas e direitos garantidos pelo Judiciário

Redação
Foto: Divulgação/Assessoria
Foto: Divulgação/Assessoria

 

“Da invisibilidade ao reconhecimento: direitos da população LGBT e combate à violência”, este é o tema da palestra que será realizado sexta-feira (17), às 9h, na sede da Faculdade Baiana de Direito. O evento marca o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia.

A proposta é reunir especialistas dos direitos humanos para discutir as conquistas de direitos relacionados às populações LGBT do Brasil nos últimos anos. Durante o evento será apontado o panorama de políticas públicas e direitos garantidos pelo Judiciário, a partir de uma perspectiva interseccional.

Serão discutidos os avanços e retrocessos da luta dos direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexos no país, além das propostas para vencer os desafios impostos pela conjuntura atual.

Entre os convidados estão as pedagogas Érica Capinan, especialista em Gestão Pública Gênero/Raça (UFBA), e Thiffany Odara, Educadora Social e Redutora de Danos do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT.

Estarão presentes ainda os advogados Gustavo Coutinho, representante do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT da Bahia e membro da Comissão de Diversidade Sexual e Enfrentamento à Homofobia da OAB/BA, e  Roberto Ney Araújo, vicepresidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/BA.

O evento é uma parceria com a Comissão de Diversidade Sexual e Enfrentamento à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil, sessão Bahia. Os interessados devem se inscrever através do email atendimento@faculdadebaianadedireito.com.br. O evento é aberto ao público. As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.

LGBTs – Dados da ONG Trangender Europe, apontam o Brasil como o país com maior índice de pessoas travestis e transexuais assassinadas no mundo. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, a expectativa de vida desta população no Brasil é de 35 anos. A mesma organização estima que 90% das travestis e transexuais brasileiras estão relegadas à prostituição para conseguir sobreviver.

Outro dado alarmante foi apontado no final de 2018 no relatório da Diretoria de Promoção dos Direitos LGBT do Ministério dos Direitos Humanos, entregue no final de 2018 à Advocacia Geral da União (AGU). Conforme informações do documento, o Brasil registra uma morte por homofobia a cada 16 horas.

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