Publicado em 11/01/2017 às 20h30.

Polícia apresenta envolvidos na morte de Valdir Cabeleireiro

Segundo acusados, crime foi cometido por causa de ciúmes após Valdir facilitar encontros entre seu irmão e esposa de um traficante

Redação
Delegado José Bezerra e delegada Jacqueline Gordilho /Divulgação
Delegado José Bezerra e delegada Jacqueline Gordilho /Divulgação

 

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apresentou na tarde desta quarta-feira (11), os acusados pela morte de Valdir Cabeleireiro em novembro de 2016. Segundo o traficante Edgar da Silva Santos, de 37 anos, o Chocolate, e seu comparsa Patric Ribeiro Tupinambá, Valdir foi morto por supostamente   ter facilitado e acobertado encontros entre seu irmão, Reginaldo, e a esposa de Chocolate.

De acordo com o diretor do DHPP, delegado José Bezerra, que junto com a 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas), apurou o caso, Chocolate, que foi preso em Simões Filho, também cita que se sentia ameaçado por Valdir e temia uma represália por parte do cabeleireiro em função do atentando que ordenou contra seu irmão, Reginaldo Manuel da Silva, em 15 de outubro.

Após descobrir que sua mulher, Jucilene Alves dos Santos, mantinha um relacionamento com ele, Chocolate pagou R$ 20 mil para matá-lo. A ação não saiu como foi planejada, e Reginaldo sobreviveu, ficando internado no hospital por dois meses.

“Temos um mandado contra Jucilene, pois ela não foi encontrada e precisamos saber se houve participação dela na tentativa contra Reginaldo e no homicídio”, explicou Bezerra, durante a coletiva, que contou com a participação também da delegada Jacqueline Gordilho, titular em exercício da DT/Brotas. Segundo o delegado, a polícia ainda trabalha na identificação de mais três pessoas envolvidas nos crimes.

Prisão em flagrante – Além do mandado de prisão temporária, Edgar, que já foi preso duas vezes e condenado por tráfico de drogas, também foi autuado em flagrante, pois em sua residência foram encontradas duas pistolas ponto 40, uma espingarda calibre 12 e munição para ambos os calibres. Chocolate negou que as armas sejam as mesmas utilizadas no crime contra Valdir, mas o parecer final será dado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), que vai periciá-las. Chocolate e Patric, que tinha passagem por roubo, seguirão para o sistema prisional.

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