Publicado em 11/11/2015 às 20h57.

Prefeitura arrecada mais de R$ 56 milhões com o Acordo Legal

A partir da próxima semana, cerca de 250 mil contribuintes em débito com o Município vão receber cartas com proposta de renegociação

Hieros Vasconcelos
Do dia 3 até esta quarta-feira (11), as renegociações de débitos tributários e não tributários com a prefeitura já somam mais de R$ 56 milhões para os cofres municipais. Os entendimentos começaram durante o mutirão Acordo Legal, promovido pela Corregedoria Nacional de Justiça e realizado em Salvador entre os dias 3 e 8, na Arena Fonte Nova.
 
O secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, ressaltou que as mesmas condições oferecidas durante o Acordo Legal – com redução de até 100% nos juros e multas e parcelamento em até cinco anos – foram prorrogadas para os contribuintes até o dia 15 de dezembro por meio do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI).
“Os contribuintes que eventualmente não puderam comparecer à Fonte Nova, mas que possuem débitos até o exercício de 2014 e desejam aproveitar as condições oferecidas durante o mutirão, podem renegociar por meio do PPI. Para isto, para basta acessar o site do www.ppi.salvador.ba.gov.br ou procurar um dos postos da Sefaz ou dívida ativa”, explica Souto.
 
Cartas – A partir da próxima semana, cerca de 250 mil contribuintes que possuem débitos com a prefeitura receberão cartas com valores e parcelas para renegociação, variando em até 30 meses. Quem não concordar com o prazo pode alterar a renegociação no site do PPI. Aqueles que não receberem a carta também poderão acessar o portal e simular as diversas formas de pagamento para aderir ao programa e ficar em dia com o município.
“Muita gente acha que o débito nunca será cobrado, mas a Justiça, por meio do programa Acordo Legal, deixou claro que existem diversos meios de cobranças e que os contribuintes inadimplentes um dia serão penalizados. Portanto, essa é uma oportunidade única”, salienta Paulo Souto.
Contribuintes que possuem débitos são inscritos no Cadastro Informativo Municipal (Cadin), uma espécie de SPC municipal, e ficam impedidos de celebrar convênios, acordos, ajustes ou contratos com a gestão, além de ficarem impedidos de receber quaisquer valores da prefeitura, inclusive prêmios e pagamentos do Programa Nota Salvador.
O registro no Cadin também impede a concessão de auxílios e subvenções, de incentivos fiscais e financeiros e de licenciamentos e alvarás. Os débitos também são enviadas para dívida ativa e protestadas em cartório.

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