Publicado em 31/05/2016 às 09h20.

Programa de controle ao tabagismo realiza ações em Salvador

Interessados em deixar de fumar devem procurar a unidade de saúde da família de Pernambués e participar de tratamento com grupo de apoio

Redação
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

 

O Programa de Controle ao Tabagismo da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza esta semana ações de combate ao uso do cigarro na Unidade de Saúde da Família (USF) Prof. Humberto Castro Lima, localizada na Rua Tomas Gonzaga, s/n, Pernambués. A iniciativa conta com a participação de  ex-fumantes do programa e pessoas em tratamento. O Dia Mundial Sem Tabaco é celebrado nesta terça-feira, 31 de maio.

A psicóloga Ticiana Hupsel, da USF, lembrou que, em 2014, foi elaborado um projeto chamado Pernambuezinho Livre do Cigarro para combater o tabagismo na comunidade. Na ação, foram traçados vários métodos de trabalho: a promoção, a prevenção e o tratamento. O cuidado acontece com cinco sessões semanais, com duração em média de 1h30. “Nesse grupo, trabalhamos com métodos para deixar de fumar e estratégias. Em alguns casos há uso de medicação, principalmente o adesivo de nicotina”, finaliza.

O tratamento totalmente gratuito oferecido nas unidades de saúde do município consiste, inicialmente, em uma avaliação clínica e um teste para estimar o grau de dependência química e psicológica dos pacientes. A partir daí, os usuários passam a participar de sessões de grupo para discutir as doenças relacionadas ao tabaco e as vantagens de se parar de fumar. Os dependentes mais graves são encaminhados para uso de medicamentos, também oferecidos gratuitamente pelo SUS. Os interessados em parar de fumar podem se cadastrar em uma das 26 unidades municipais que contam com o Programa de Tabagismo.

Ex-fumantes – Maria Rita foi fumante por 41 anos. Ela disse que conheceu o programa através do rádio. Ligou, fez a inscrição e foi chamada para fazer parte do grupo. Em um mês, já sentiu uma grande diferença no dia a dia. “A voz, a respiração, a alimentação, o cheiro, o hálito, tudo melhorou cem por cento. Pretendo continuar ainda por muito tempo no grupo mesmo que não tenha mais adesivo. Eu decidi que não quero mais fumar, perdi minha mãe por conta do cigarro”, revelou.

Marcos Antônio também participa do PMCT. Ele, que adora esporte, afirmou que estava super difícil conciliar as atividades com o uso de cigarro. “É um tratamento excelente, nós vemos a alegria das pessoas aqui. E além disso, o cheiro, as roupas, tudo fica mais cheiroso”, concluiu.

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