Publicado em 25/04/2019 às 18h26.

Rodoviários podem decretar estado de greve a partir de segunda-feira (29)

Em forma de protesto, a categoria realizou passeata no fim da tarde desta quinta-feira (25) do Largo dos Aflitos até a entrada da Estação da Lapa

Rayllanna Lima
Foto: Rayllanna Lima/ bahia.ba
Foto: Rayllanna Lima/ bahia.ba

 

Sem conseguir acordo com os empresários e com data-base para reajuste salarial agendada para 1º de maio, os rodoviários decidiram avançar com as mobilizações e podem decretar estado de greve a partir da próxima segunda-feira (29).

A categoria se reuniu em duas assembleias realizadas nesta quinta (25) no Sindicato dos Bancários, nos Aflitos. O primeiro encontro ocorreu por volta das 4h da manhã, atrasando a saída de ônibus das garagens. A segunda assembleia foi realizada no fim da tarde, seguida de uma passeata até a entrada da Estação da Lapa.

Ao bahia.ba, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, vereador Hélio Ferreira (PCdoB), disse que a pauta de reivindicações foi entregue ao consórcio Integra (Associação das Concessionárias do Serviço de Transporte Público de Passageiros por Ônibus Urbanos de Salvador) no dia 28 de março último.

“Entregamos 60 dias antes do prazo final. Estamos já há quase 30 dias em negociações e ainda não fomos convidados para nenhuma reunião. Em consideração à população de Salvador, vamos esperar até a próxima semana para ver se destrava e os empresários oferecem alguma proposta”, disse Hélio.

Já o vice-presidente da entidade, Fábio Primo, foi mais incisivo e afirmou que, caso não haja uma contraproposta por parte da Integra, a categoria pretende decretar estado de greve já a partir de segunda (29). Feito isso, os rodoviários podem entrar cruzar os braços por tempo indeterminado a partir da meia noite de quarta (1º).

“Até agora não houve proposta. Está parecendo que os empresários querem a greve. Vamos seguir os tramites legais e caminhar para a greve por tempo indeterminado”, afirmou Primo ao bahia.ba.

Entre as reivindicações dos rodoviários estão reajuste salarial de 8%, aumento de 15% no tíquete-alimentação e um ônibus equipado para atender demandas jurídicas dos trabalhadores nos terminais.

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