Publicado em 03/01/2016 às 07h00.

Salvador ganha primeiro coworking para afroempreendedores

Escritório colaborativo, com sede no bairro Dois de Julho, abriu as inscrições gratuitas para 10 profissionais de diferentes áreas ocuparem o espaço inicialmente

Redação

Se a Califórnia, nos Estados Unidos, é conhecida mundialmente por abrigar um conjunto de empresas de tecnologia denominada Vale do Silício, a proposta do escritório colaborativo Ujamaa é tornar Salvador o ponto de encontro e de partida do afroempreendedorismo brasileiro com o nome de “Vale do Dendê”. A proposta inovadora no mercado brasileiro consiste em reunir, na Casa do Mídia Étnica, diversos profissionais de diferentes áreas que tenham negócios consolidados ou não. Para começar, o primeiro coworking para afroempreendedores do Brasil abriu as inscrições gratuitas para os 10 primeiros empreendedores. Inscrições aqui.

Localizado no bairro Dois de Julho, centro de Salvador, o escritório possibilitará que os profissionais tenham interação entre eles, incluindo consultoria, assistência e capacitação. No espaço, os afroempreendedores terão acesso à salas mobiliadas, climatizadas, wifi, local para reuniões e desconto em cursos e seminários nas áreas de gestão e negócios. Para os organizadores do Ujamaa, a proposta de reunir, em um mesmo espaço, diversos profissionais, colabora com a redução dos custos na criação e manutenção de um escritório próprio e ajudam no fortalecimento das iniciativas.

Economia colaborativa – Ujamaa, nome que, na língua africana Swahili significa economia cooperativa, tem o objetivo de divulgar o conceito da economia compartilhada. Segundo o diretor executivo do Instituto Mídia Étnica, Paulo Rogério Nunes, o espaço será uma importante ferramenta para os afroempreendedores para compartilhar ideias, projetos e realizar parcerias.

Os afroempreendedores terão até o dia 10 de janeiro para se inscrever, de forma gratuita, no processo seletivo que contemplará 10 iniciativas hóspedes no Ujamaa, entre os turnos da manhã e tarde, a partir de 1º de fevereiro de 2016. O Instituto Mídia Étnica (IME) recebeu o apoio da Brazil Foundation, que subsidiará o projeto, nesse sentido, o empreendedor pagará uma taxa mensal de manutenção no valor de R$100,00. O resultado da seleção será divulgado no dia 20 de janeiro nas redes sociais do Instituto Mídia Étnica e do Portal Correio Nagô.

 

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