Publicado em 11/03/2016 às 12h11.

Secretário diz que vai exigir multa do sindicato dos professores

Sobre a demora na implantação da reserva da jornada, o chefe da pasta disse que foi por causa da falta de experiência

Redação
Foto: Jefferson Peixoto/Agecom
Foto: Jefferson Peixoto/Agecom

 

O secretário de Educação de Salvador, Guilherme Bellintani, durante coletiva, nesta sexta-feira (11), garantiu a cobrança da multa de R$ 50 mil por dia ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), imposta pela Justiça nesta quarta-feira (9), pelo descumprimento da determinação judiciária de encerrar a greve.

“A postura do poder público é cumprir o que manda a lei. A categoria não voltou para sala de aula. Vamos exigir a multa. É uma decisão da desembargora [Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo]. Não posso reconsiderar”, afirmou.

Sobre a demora na implantação da reserva da jornada, o chefe da pasta disse que foi por causa da falta de experiência. “É um processo complexo, no qual menos de 1% das cidades brasileiras têm”, justificou. De acordo com ele, 55% dos professores mantêm a atuação em 65% das escolas municipais.

Continuação – Na assembleia na manhã desta sexta-feira (11), no Ginásio dos Bancários, nos Aflitos, os professores decidiram manter a paralisação que já dura nove dias. No entendimento dos educadores, o fim do movimento atestaria que a mobilização seria irregular e com fins políticos, como argumenta o prefeito ACM Neto (DEM).

A meta da categoria é manter os braços cruzados, pelo menos, até a próxima segunda-feira (14) para emendar com a greve nacional do segmento.

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