Publicado em 13/12/2017 às 10h06. Atualizado em 13/12/2017 às 13h26.

Servidores municipais devem paralisar atividades nesta quinta

Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Municipais, a proposta de paralisação é “de 24 ou 72 horas, inicialmente, a partir desta quinta”

João Brandão
Foto: Enlo Prado/Divulgação
Foto: Enlo Prado/Divulgação

 

Os servidores municipais de Salvador devem paralisar as atividades nesta quinta-feira (14), após assembleia, marcada para as 7h, na porta da Secretaria Municipal de Gestão (Semge).

De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindseps), Bruno Carianha, a principal queixa é a diminuição do auxílio-transporte.

“O prefeito fez uma alteração na legislação e, além de não ter aumentado o salário, reduziu o recurso. Tem colegas que perderam R$ 100, outro R$ 149. A Semge justificou a diminuição dizendo que foram detectados 200 casos de pessoas que estavam utilizando quatro transportes, mas não fazia jus. Isso impactou em mais de cinco mil servidores”, afirmou ao bahia.ba.

Segundo Carianha, a proposta de paralisação é, “de 24 ou 72 horas, inicialmente, a partir desta quinta”.

Após o indicativo de paralisação dos servidores municipais de Salvador nesta quinta-feira (14), a Secretaria Municipal de Gestão emitiu uma nota para explicar as alterações no auxílio transporte. Os servidores se queixam da diminuição do benefício.

Por meio de nota, a Secretaria de Gestão informou que o auxílio transporte foi modificado a partir de uma Lei Complementar, que define os pagamentos apenas para os “dias efetivamente trabalhados pelos servidores”. Conforme a pasta, anteriormente o benefício era pago “tendo em vista um quantitativo predeterminado de dias e que não correspondiam necessariamente aos dias efetivamente trabalhados”.

A Semge afirmou ainda que as discussões durante a tramitação do projeto foram acompanhadas por entidades representantes dos servidores, que, na ocasião, “não apresentaram qualquer oposição à mudança”.

Quanto à possível paralisação, a administração municipal reafirmou a política de não remunerar os dias em que houver interrupção das atividades.

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