Publicado em 15/03/2016 às 18h35.

Servidores municipais entram em greve; Prefeitura se diz surpresa

A categoria apresentou um pedido de reajuste para corrigir os efeitos da inflação dos últimos 12 meses

Redação
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Servidores saíram às ruas na manhã desta terça (14) (Foto: Sindisesp)

 

A prefeitura de Salvador recebeu com “estranheza” a greve dos servidores municipais decretada pela categoria nesta terça-feira (15), conforme nota emitida pela Secretaria Municipal de Gestão (Semge). Os funcionários públicos deixaram a paralisação, por tempo indeterminado, como uma alternativa em assembleia realizada na última quinta-feira (10). Eles alegam que na última reunião com a administração municipal, na segunda-feira (14), não viram atendidos os pedidos de reajuste salarial e auxílio-alimentação.

Conforme a pasta, o estranhamento se dá porque as negociações estariam em andamento, além do fato de a data-base da categoria ser em maio. “Portanto, não tem cabimento esse movimento. A Prefeitura sempre esteve aberta ao diálogo e já manteve mais de 30 horas de negociações apenas este ano, através da Semge, sendo a última reunião realizada na segunda (14), e em momento algum os sindicalistas falaram em paralisação. A Prefeitura espera que prevaleça o bom-senso”, diz o comunicado do órgão.

Sindicato – Segundo o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindiseps), a categoria apresentou um pedido de aumento linear na ordem de 17% para corrigir os efeitos da inflação dos últimos 12 meses. Já sobre o auxílio-alimentação, a entidade de classe sugeriu o incremento de R$ 14 para R$ 25. Ainda conforme a instituição, não houve negociação e a Semge teria se recusado a conceder os reajustes.

Já o Município acrescentou, por meio de nota, que mantém diálogo aberto com o sindicato. Sobre as reivindicações, a Semge reiterou que já havia dito que a prefeitura não irá realizar reajustes até que a arrecadação do primeiro trimestre seja analisada.

De acordo com a Sindiseps, o quadro municipal conta com cerca de 22 mil funcionários.

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