Publicado em 24/08/2017 às 10h07.

Sobrevivente relata atraso em socorro: ‘Rasguei a lona e saí por baixo’

“Quando eu entrei começou a jogar onda, jogar onda, as ondas muito grandes e aí o peso foi todo de um lado e emborcou. Foi muita gente, o vento”, revelou Márcio Macedo

Evilasio Junior
Foto: Alexandre Galvão/ bahia.ba
Foto: Alexandre Galvão/ bahia.ba

 

Um dos 21 sobreviventes resgatados da lancha Cavalo Marinho I, que naufragou na manhã desta quinta-feira (24), a 200 metros do Terminal Hidroviário de Vera Cruz, quando partia de Mar Grande em direção a Salvador, relatou ao bahia.ba como foram os momentos que antecederam a tragédia.

Até o momento, a Capitania dos Portos confirma três mortes e ele conta como sobreviveu. “Quando eu entrei começou a jogar onda, jogar onda, as ondas muito grandes e aí o peso foi todo de um lado e emborcou. Foi muita gente, o vento… Eu rasguei a lona e saí por baixo. Eu e mais três”, revelou.

O homem chegou a pensar em viajar de ferry boat, mas desistiu porque disse utilizar o transporte há seis anos, que aparentemente o barco não teria problema e nunca tinha visto situação semelhante.

A embarcação conduzia, de acordo com a associação responsável pelo serviço (Astramab), cerca de 130 pessoas, no momento do acidente, por volta das 6h30.
Macedo reclama da demora na chegada do atendimento. “O socorro demorou quase duas horas para chegar”, lamentou.

Segundo ele, a situação não foi pior porque os próprios passageiros e a população de Mar Grande foram solidários e iniciaram os primeiros resgates por conta própria.

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