Publicado em 04/10/2016 às 11h18.

Taxista que acompanhou operação na sede do PT reclama: ‘Fome da p*’

Juraci Júnior acompanhou ação da PF como testemunha por cerca de quatro horas e lamentou as corridas que deixou de fazer pela manhã

Rodrigo Aguiar
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Foto: Rodrigo Aguiar / bahia.ba

 

Assim que deixou a sede do PT no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, o taxista Juraci Júnior foi cercado pelos repórteres que aguardavam o fim da ação da Polícia Federal no imóvel, na manhã desta terça-feira (4).

Depois de falar com a imprensa, ouviu as brincadeiras dos colegas, que o aguardavam em um ponto de táxi próximo: “Vai ficar famoso, Júnior”. Praticamente um sósia do cantor Russo Passapusso, do grupo BaianaSystem, Júnior tratou de voltar logo para o volante, preocupado com o tempo perdido pela manhã.

“Quatro horas lá dentro, diga aí”, reclamou o taxista, que acompanhou como testemunha a ação da PF na sede do PT, que precisou ser arrombada, já que não havia ninguém na casa quando os agentes chegaram, por volta das 6h. A ação cumpria mandados de busca e apreensão da Operação Hidra de Lerna, que investiga um esquema que teria financiado a campanha do governador Rui Costa (PT).

Além das corridas que deixou de fazer pela manhã, Júnior também reclamou de fome. “Falei com o delegado. Deu uma fome da p*. Aí ele me liberou rapidinho pra sair e pegar algo pra comer, mas voltei logo”, afirmou ao bahia.ba.

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