Publicado em 21/04/2017 às 07h20.

Terreiro Mokambo é tombado pelo Ipac neste domingo

Sob a liderança de Taata Anselmo Santos, a casa descende diretamente do São Jorge Filho da Goméia, da lendária Mãe Mirinha de Portão

Redação
Foto: Divulgação
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O Terreiro Mokambo (Onzó Nguzo za Nkizi Dandalunda Ye Tempo), localizado na Vila 2 de Julho, próximo ao Trobogy, em Salvador, recebe o certificado de Patrimônio Cultural neste domingo (23), às 14h, do diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), João Carlos de Oliveira.

À noite acontece, também no terreiro, a Festa de Mutalambô (Oxóssi na nação Kêto), mesmo nkissi (orixá) da famosa Mãe Mirinha de Portão (Altanira Conceição Souza 1924—1989), Mametu do Terreiro São Jorge Filho da Goméia, do qual descende o Mokambo. “Estou feliz por receber esse reconhecimento para a nossa casa em uma data tão especial quando reverenciamos Mutalambô, Nkissi de Mãe Mirinha”, afirma Taata Anselmo Santos.

Segundo o diretor do Ipac, o Terreiro Mokambo tem sido atuante junto às políticas públicas culturais com atividades socioeducativas, de salvaguarda da memória e difusão do conhecimento afrodescendente. “O Mokambo venceu o Edital Museus/Ipac (nº15/2013), para elaborar Plano Museológico do Memorial Kissimbiê, com recursos de R$ 89 mil do Fundo de Cultura”, explica João Carlos. O projeto foi da Associação Pena Dourada, entidade civil que representa o terreiro. “Com as normas do plano museológico conseguimos implantar visitas guiadas, pesquisas, oficinas, dinamizar a biblioteca e o núcleo educativo” completa Taata Anselmo.

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