Publicado em 16/03/2016 às 09h00.

Três anos depois de incêndio, Solar Boa Vista continua degradado

Tombado pelo Iphan desde 1941, o imóvel foi uma das residências do poeta Castro Alves e estava cedido à Secretaria Municipal de Educação

Redação
Solar Boa Vista Foto: Reprodução TV Bahia
Solar Boa Vista Foto: Reprodução TV Bahia

 

Três anos após pegar fogo, na madrugada de 3 de janeiro de 2013, o casarão do Solar Boa Vista, no Engenho Velho de Brotas, não passou por nenhuma intervenção de revitalização. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1941, o imóvel foi uma das residências do poeta Castro Alves em Salvador e estava cedido à Secretaria Municipal de Educação (Smed), administrada pelo então secretário João Carlos Bacelar, hoje deputado federal pelo PTN, na época do incêndio.

De propriedade do governo da Bahia, o sobrado foi cercado por placas de metal, o que não impede o acesso de invasores, que abriram uma fenda na proteção ao imóvel. Em nota, a Smed disse que, desde o início deste ano, foi anunciada pela prefeitura a devolução ao Estado. Também por meio da assessoria, a Secretaria Estadual da Administração (Saeb) rebateu que o Município deve devolver o imóvel em perfeitas condições e que aguarda os cronogramas físico e financeiro da obra para repassar os R$ 646,5 mil do seguro do imóvel, assim como fiscalizar a execução da reforma.

Com o casarão em desuso, os moradores da região aproveitam o estacionamento para guardar seus carros, assim também fazem os condutores de autoescolas durante o intervalo das aulas. Enquanto os acordos não são celebrados, a área externa que circunda o imóvel está tomada pelo mato, lixo e equipamentos de lazer em situação de abandono e com focos de larvas do mosquito Aedes aegypti.

Com informações do A Tarde.

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