Publicado em 29/11/2024 às 15h27.

Lira e Pacheco afirmam que isenção do IR dependerá de ‘condições fiscais’

Ambos destacam que a discussão sobre o aumento da isenção do Imposto de Renda (IR) ocorrerá apenas em 2025

Redação
Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

 

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reiteraram nesta sexta-feira (29) seu apoio ao pacote de corte de gastos anunciado pelo governo, mas destacaram que a discussão sobre o aumento da isenção do Imposto de Renda (IR) ocorrerá apenas em 2025 e só será implementada se houver “condições fiscais”.

Lira afirmou, em sua conta na rede social X, que é necessário abordar “uma coisa de cada vez” e que, neste momento, o foco será dar andamento ao pacote de cortes com “boa vontade” e “celeridade”. No entanto, ele mencionou a possibilidade de “aprimoramento” das propostas nos próximos dias.

“Reafirmo o compromisso inabalável da Câmara dos Deputados com o arcabouço fiscal. Toda medida de corte de gastos necessária para o ajuste das contas públicas contará com todo o esforço, celeridade e boa vontade da Casa, que está disposta a contribuir e aprimorar”, declarou Lira na rede social X.

Quanto à política fiscal, Pacheco afirmou que “é preciso afastar o medo da impopularidade que constantemente ronda a política”.

“Nesse sentido, é fundamental que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, mesmo que não sejam muito populares”, destacou o presidente do Senado.

Pacheco também ressaltou que a discussão sobre a ampliação da faixa de isenção do IR só será realizada caso o Brasil “cresça” e “gere riqueza”, sem a necessidade de aumento de impostos.

Nesta sexta-feira, o dólar ultrapassou novamente a marca de R$ 6,00, atingindo um valor recorde. Lira comentou que a inflação e a alta do dólar são “problemas que afetam de forma mais severa os mais pobres”.

O presidente da Câmara também reiterou que a responsabilidade fiscal é “inegociável”. “Uma coisa de cada vez. Responsabilidade fiscal é inegociável.”

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