Publicado em 04/08/2023 às 13h28.

Imagens da agressão a Alexandre de Moraes continuam sem prazo para chegar ao Brasil

Na Polícia Federal, não há dúvida que a gravação será liberada

Redação
Imagem: rerodução Globo News

 

Vinte dias depois do caso das ofensas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma e 17 dias depois de as imagens gravadas pelas câmeras de segurança terem sido requisitadas pela Polícia Federal às autoridades italianas, não só o material ainda não foi enviado ao Brasil como, não há prazo para que isso aconteça. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Segundo a publicação, o motivo é a burocracia italiana. Na PF, não há dúvida que a gravação será liberada. Inclusive informalmente policiais federais brasileiros já tiveram acesso às imagens. Mas só será possível que o inquérito tenha andamento quando o material estiver no Brasil.

Já se sabe, porém,  segundo o colunista, que imagens mostrarão, com toda a certeza, que o empresário Roberto Mantovani deu um tapa em Alexandre Barci de Moraes, 27 anos, filho do ministro. Um integrante da PF que conhece o teor do material gravado no aeroporto diz que as cenas capturadas pelo circuito interno de câmeras “confirmam a versão do ministro”, que vem sendo contestadas pela família Mantovani — Roberto Mantovani é acusado de agredir o filho de Moraes. Esse relato está em sintonia com a representação feita pelo ministro à PF. Nela, Moraes diz que o empresário “(…) empurrou (o seu filho) e deu um tapa em seus óculos”.

A gravação soma cerca de cinco minutos. Foi feita por uma câmera, sem áudio.

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