Publicado em 15/12/2015 às 09h57.

Registrados casos de cegueira e surdez por microcefalia

Bahia é o terceiro no número de notificações de microcefalia no país; Salvador concentra 53,8% dos registros

Redação

microcefalia

Já foram registrados casos de cegueira congênita, malformação do globo ocular e surdez congênita em bebês que nasceram com microcefalia em decorrência do Zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14), quando o Ministério da Saúde (MS) anunciou o protocolo para orientar profissionais de saúde na assistência de mães e tratamento de recém-nascidos em casos suspeitos da doença que causa a malformação do cérebro do bebê.

Conforme informações do último boletim da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), até sábado (12), foram notificados no estado 180 casos de microcefalia com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Os casos ocorreram em 42 municípios e Salvador concentrou 97 dos registros, o equivalente a 53,8% das notificações.

Protocolo de Atenção– O MS também lançou nesta segunda-feira o protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus zika, que orienta o atendimento desde o pré-natal até o desenvolvimento da criança com microcefalia, em todo o país. O planejamento prevê a mobilização de gestores, especialistas e profissionais de saúde para promover a identificação precoce e os cuidados especializados da gestante e do bebê.

O principal objetivo do protocolo é orientar as ações para a atenção às mulheres em idade fértil, gestantes e puérperas, submetidas ao vírus Zika, e aos nascidos com microcefalia. O plano recomenda, ainda, o papel das equipes de saúde na oferta de métodos contraceptivos e na orientação de mulheres em idade fértil e casais que desejam engravidar, especialmente sobre os cuidados necessários para evitar infecção pelo vírus Zika durante a gravidez.

Outro destaque do Protocolo é a ampliação do acesso aos testes rápidos de gravidez. O Ministério da Saúde estima que serão investidos entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões para que os testes estejam disponíveis em todas as unidades da Atenção Básica do País.

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