Publicado em 24/10/2016 às 07h40.

Revitalização do Rio São Francisco começa no 2º semestre de 2017

Membro de comitê cobra posição mais ativa dos estados na implementação dos trabalhos

Redação
Foto: Luís Filipe Veloso/ bahia.ba
Foto: Luís Filipe Veloso/ bahia.ba

 

As primeiras ações concretas do novo programa governamental de revitalização da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, intitulado de “Novo Chico”, só deverão sair do papel no segundo semestre de 2017. Conforme o Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), o diagnóstico de campo ainda será realizado pelo governo federal. Também são realizadas reuniões entre os estados que integram a bacia para a definição de uma linha conjunta de trabalhos.

“O primeiro semestre de 2017 ainda será para preparação do Plano. Iremos a campo. Além da realização de diagnósticos, prioridades serão identificadas e ações serão iniciadas e concluídas. Esse é o nosso objetivo”, declarou Henrique Pinheiro Veiga, gerente do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), na última reunião do grupo, na sexta-feira (21).

O membro titular do CBHSF, Almacks Luiz, cobrou uma posição mais ativa dos estados na implementação dos trabalhos. “Não é justo o governo federal destinar um alto valor para o programa se as unidades federativas não se posicionarem com contrapartidas”, disse ele, que criticou a ausência de uma efetiva política estadual de recursos hídricos, especialmente em território baiano.

A previsão do governo federal é de investimentos iniciais de R$ 904 milhões, de 2016 a 2019. Recentemente, uma emenda orçamentária foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, destinando R$ 300 milhões à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para a implementação de ações de recuperação e preservação da bacia do São Francisco.

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