Publicado em 05/09/2016 às 12h49.

Léo Pinheiro volta a ter prisão preventiva decretada

A decisão do juiz Sérgio Moro não está ligada à Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira, e atende a um pedido feito em março pelo MPF

Redação
(Foto: Luis Macedo / Agência Câmara)
Foto: Luis Macedo / Agência Câmara

 

Alvo de condução coercitiva na manhã desta segunda-feira (5), pela Operação Greenfield, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, voltou a ser preso preventivamente, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato.

A decisão do magistrado, porém, não tem nenhuma relação com a operação deflagrada nesta segunda e atende a um pedido feito em março pelo Ministério Público Federal (MPF). A Procuradoria solicitou que Léo Pinheiro retorne da prisão domiciliar para o regime fechado.

Segundo a Folha, Moro entendeu que o quadro de provas foi alterado e considerou que atualmente há risco de o empreiteiro tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato.

“O pagamento de propina a um parlamentar federal para impedir regular funcionamento da CPI é um claro ato de obstrução investigação”, afirma trecho do despacho, sobre o pagamento de R$ 5 milhões em propina ao ex-senador Gim Argello para a não convocação de empresários para a CPI mista da Petrobras. O juiz menciona também a descoberta, pela Polícia Federal, de que Léo Pinheiro destruiu alguns e-mails.

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