Publicado em 30/06/2017 às 09h51.

PF realiza operação nacional para combater segurança clandestina

Empresa que presta o serviço de segurança privada sem as devidas autorizações são os alvos dos agentes

Redação
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

 

Cerca de 500 policiais federais realizam fiscalizações em todo o país para combater empresas de atividades clandestinas de segurança privada nesta sexta-feira (30).

A operação é realizada durante todo o dia e visa encerrar definitivamente as atividades de companhias que prestam o serviço sem a devida autorização. Os agentes pretendem alcançar pelo menos 10% das organizações em atividade no segmento atualmente país.

No Brasil, há mais de 2,5 mil empresas de segurança privada legalizadas. No entanto, estima-se que o número de companhias clandestinas que atuam no setor seja quase o dobro, o que causa a chamada “concorrência predatória”.

Estima-se que o serviço clandestino de segurança privada movimente por ano uma quantia de aproximadamente R$ 60 bilhões, valor que escapa também ao recolhimento de tributos, além de ser, quase na totalidade dos casos, uma violação flagrante dos direitos trabalhistas, por meio de postos informais.

Riscos – A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física e patrimônio dos tomadores do serviço, uma vez que os profissionais não são checados pela PF quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.

Os equipamentos utilizados na segurança pública irregular podem, também, ser oriundos de outras atividades ilícitas, como armas e munições de origem irregular ou contrabandeadas.

Além disso, os seguranças devem realizar o curso de formação de vigilantes em escola autorizada pela Polícia Federal e possuir cadastro na instituição. A prática da atividade clandestina de segurança privada configura crime, cuja pena é de prisão de três meses a dois anos, também para o tomador de serviço que insista na contratação irregular.

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