Publicado em 04/03/2018 às 15h00.

Após reforma trabalhista, sindicatos patronais demitem para se manter

Principais defensores da lei sofrem efeito colateral das mudanças; Fies demitiu 20% dos funcionários

Redação
Reprodução/Twitter
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Principais defensores da reforma trabalhista, os sindicatos patronais sofrem o efeito colateral das mudanças. O fim da contribuição obrigatória impactou na receita das entidades que representam as empresas, e muitas precisaram reduzir o quadro de funcionários e cortar custos, como viagens e eventos.

De acordo com o Estadão, a diminuição na arrecadação chega a 70%. A saída, tem sido fazer campanha para convencer as empresas da importância da contribuição sindical. Outros, tem buscado respaldo na Justiça, cobrar pagamento compulsoriamente, como é o caso da Confederação Nacional de Turismo (CNTur). 

O órgão é o responsável por uma das 11 ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o fim do imposto sindical. O diretor da CNTur, José Osório Naves, afirmou que a “situação está caótica”, e que está se “adequando” para se manter vivo.

Uma das representações mais fortes do país, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) chegou a demitir 20% do seu quadro de funcionários, com muitos departamentos reduzidos. A queda na arrecadação chegou a 14%.

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