Bahia tem a segunda maior taxa de desempregados, aponta IBGE
Quando o número de desocupados é somado ao índice de subutilização, estado é campeão nacional
A Bahia é o estado brasileiro com a segunda maior taxa de desemprego registrada no primeiro trimestre de 2019, ficando atrás apenas do Amapá. O índice de desempregados subiu para 18,3%, contra 17,4% no último trimestre do ano passado.
Quando o número de desocupados é somado à taxa de subutilização – pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior – a Bahia é campeã. O estado representa 31,1% do total nacional – 6,8 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas mais 13,4 milhões de desocupados, somando 20,2 milhões de brasileiros.
As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD – C) divulgada, nesta quinta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e fazem referência à população com 14 anos ou mais.
Bahia e Nordeste concentram o maior número de desalentados
O Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre todas as regiões, passando de 14,3% a 15,3%. Além da subutilização, a população desalentada, aquela que desistiu de procurar emprego, chegou a 4,8 milhões no Brasil e também bateu recorde no primeiro trimestre. Desse total, 60,4% (2,9 milhões) estavam concentrados no Nordeste.
Em relação aos estados da região, o maior contingente estava mais uma vez na Bahia, com 768 mil pessoas desalentadas. A segunda maior taxa foi registrada no Maranhão, com 561 mil.
Desemprego no Brasil
O IBGE já havia divulgado anteriormente o aumento de desemprego no país. Mais de 1,2 milhão de pessoas entraram para a população desocupada no primeiro trimestre do ano, na comparação com o último trimestre de 2018.
Com isso, o total de pessoas à procura de emprego no país chegou a 13,4 milhões. A taxa de desocupação subiu para 12,7%, mas ainda é inferior aos 13,1% atingidos no primeiro trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados no dia 30 de abril.
O bahia.ba entrou em contato com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) do Governo do Estado para saber o posicionamento a respeito dos dados divulgados e se alguma medida será tomada para mudar o cenário. No entanto, não obtivemos retorno até o fechamento desta matéria.
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