Publicado em 13/12/2018 às 17h12.

Empresários baianos apresentaram maior confiança no setor produtivo em novembro

A expectativa geral do empresariado baiano deixou a zona de Pessimismo Moderado após 26 meses seguidos nessa região

Redação
Foto: Reprodução/Getty Images
Foto: Reprodução/Getty Images

 

O índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou um quadro de maior confiança para o mês de novembro comparativamente ao observado no mês anterior.

O ICEB marcou zero ponto, melhora de 73 pontos em relação ao registrado em outubro (-73 pontos) – portanto, três altas seguidas e o maior nível de confiança desde abril de 2013, quando do último registro positivo do referido indicador.

A expectativa geral do empresariado baiano deixou a zona de Pessimismo Moderado após 26 meses seguidos nessa região. Entretanto, situado exatamente no meio da escala, numa espécie de ponto de indiferença, o ICEB não apontou nem pessimismo nem otimismo neste mês.

A melhora observada do nível de confiança evidenciou o progresso no indicador de todos os quatro grupamentos de atividades: Agropecuária, com avanço de 189 pontos; Indústria, de 124 pontos; Serviços, de 28 pontos; e Comércio, com alta de 112 pontos. Importante destacar, o pessimismo foi a tônica de um único setor em novembro: Serviços.

Em novembro, a Agropecuária continuou com a melhor pontuação entre os setores pela sétima vez seguida, além de ter exibido o maior avanço da confiança. A Indústria exibiu o segundo maior progresso do indicador, que voltou a ser positivo após um mês. A atividade de Serviços apresentou a menor alta da confiança entre os setores e retornou, depois de um mês, ao posto de mais pessimista. Por fim, mesmo com aumento da confiança, o setor de Comércio se mostrou o menos otimista entre aqueles com indicador positivo.

Do conjunto de itens avaliados, crédito, PIB estadual e câmbio foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano no mês. Em contrapartida, inflação, vendas e capacidade produtiva apresentaram os indicadores de confiança em melhor situação.

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