Publicado em 13/09/2018 às 11h40.

Sílvio Santos interfere para impedir demissão de Léo Dias do SBT

Apresentador do "Fofocalizando" contou que patrão interviu por reconhecer que ele está "doente": "Isso me deu um choque", contou o jornalista

Redação
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

 

Preste a iniciar o tratamento em dependência em cocaína, o jornalista Léo Dias ganhou um aliado na sua luta. Em entrevista ao site Notícias da TV, o apresentador do “Fofocalizando” disse que foi o patrão Sílvio Santos que interferiu para impedir a sua demissão do SBT.

“Chegou aos meus ouvidos que alguns diretores do SBT cogitaram me demitir, mas Silvio Santos não deixou. Ele disse: ‘Não vou demitir o rapaz. Primeiro porque ele é bom. Segundo porque ele está doente”, contou Léo. “Fui poupado da demissão porque Sílvio Santos tem ciência de que estou doente. Isso me deu um choque”, revelou.

Léo será internado na próxima segunda-feira (17), em uma clínica no interior de São Paulo, para tratamento com ibogaína, substância psicodélica que causa fortes alucinações, mas com alta taxa de êxito no combate ao vício em drogas como cocaína, álcool e crack.

Aos 43 anos, o jornalista admitiu que faz uso de cocaína desde 2001, quando morou na Austrália. Ele já foi internado em uma clínica no Rio de Janeiro, onde chegou a encontrar famosos que, por vezes, são notícias em seu trabalho de colunista. “Não senti nada, me senti um presidiário”, disse Léo sobre os banhos de sol na clínia.

Apesar de fazer terapia, ele admite que “não funciona muito bem”: “Eu sempre digo que minha profissão é insalubre”. Sobre as suas ausências no programa, Léo justificou e disse que “é melhor ficar em casa” do que se tornar “chacota na internet”.

Sobre o tratamento com ibogaína, Léo afirmou se tratar de algo “revolucionário”. Ciente do registro de mortes pelo uso da substância (20 documentas no mundo e 1 no Brasil), o apresentador disse que o seu maior medo é perder a sua capacidade intelectual.

“Na verdade, estou cagando de medo. Não de morrer, mas de meu cérebro. Minha grande virtude é meu cérebro, sou um jornalista muito rápido. Morro de medo de sair zoado”, ponderou.

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