Publicado em 17/04/2019 às 22h00.

Pai de Neymar é recebido por Bolsonaro, Guedes e secretário da Receita

Jogador e o pai foram alvo de cobrança por sonegação; ministério diz que reunião foi sobre questões tributárias

Redação
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

Alvo de cobrança por sonegação junto com o filho, o pai do jogador Neymar Jr., Neymar da Silva Santos, foi recebido nesta quarta-feira (17) por representantes do governo, incluindo o ministro Paulo Guedes (Economia), o presidente Jair Bolsonaro e o secretário da Receita Federal Marcos Cintra.

O encontro não estava previsto na agenda oficial do governo e foi incluído na agenda oficial do ministro somente depois que a reunião foi encerrada. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Economia, a agenda foi marcada para tratar de “questões tributárias relativas a atividades esportivas”.

O motivo, segundo o estafe do jogador, foi o fato de a NR Sports, empresa que cuida da carreira do jogador, estar entre as 10 mil maiores contribuintes do Brasil. Em dezembro, a Folha mostrou uma cobrança de R$ 69 milhões em impostos e multas feita pela Receita sobre Neymar. A acusação era de que o jogador sonegou tributos quando foi transferido do Santos para o Barcelona.

Em 2015, as autoridades autuaram o atacante em R$ 188 milhões sob a alegação de que o jogador deixou de declarar R$ 63,6 milhões entre 2011 e 2013, omitindo esse montante através das empresas NR Sports, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e N&N Administração de Bens.

Sobre esse valor, incidem multa de 150% e juros, em impostos que a Receita considera que o atacante deveria ter pago no período. Os R$ 69 milhões são o valor remanescente do processo, mais multa de 150%, o que é contestado pelo atleta. No Carf, os conselheiros entendem que houve irregularidade na venda do jogador para o Barcelona.

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