Publicado em 29/12/2015 às 12h40.

Vitória: Conselheiros trocam farpas e briga pode parar na Justiça

Alheios à discussão sobre a receita do clube para o próximo ano, coronel Cristóvão Rios e o deputado federal José Rocha trocaram farpas

João Brandão
Foto: Divulgação / Brizza Cavalcante / Agência Câmara
Coronel Cristóvão Rios, Raimundo Viana e deputado José Rocha  (Foto: Divulgação / Brizza Cavalcante / Agência Câmara)

Alheios à discussão sobre a receita do Vitória para o próximo ano, os presidentes dos conselhos Fiscal e Deliberativo do clube, Cristóvão Rios e o deputado federal José Rocha (PR), respectivamente, trocaram farpas após a reunião das diretorias, nesta segunda-feira (28), no Barradão. Ao bahia.ba, o parlamentar disse que Cristóvão “perdeu todas as condições de presidir o Conselho Fiscal” após ter, em seu discurso, subentendido que é submisso ao presidente do Conselho Diretor, Raimundo Viana. “Como ele vai presidir um órgão que vai julgar essas contas [do clube]?”, questionou o parlamentar.

Em contraponto, Cristóvão afirmou que falou como conselheiro e não como presidente do Conselho Fiscal. Ele ainda disse que pretende processar Rocha pelas declarações.

“Zé Rocha está de piada. Ele, presidindo o conselho, declarou em determinada oportunidade que estava falando como torcedor. Ele presidente [do conselho] ou não. Eu tive a decência de me afastar, de não ir para a mesa, para ter o direito de falar como conselheiro. Estou cumprindo religiosamente o que o Profut determina. É um equívoco de José Rocha. Vou pegar as declarações dele e encaminhar para o advogado da minha empresa para que seja analisado e, se tiver consistência, vamos partir para processar Zé Rocha”, disparou.

Receita magra – O ano de 2016 ainda nem começou, mas já tem dado dor de cabeça ao torcedor rubro-negro. Nesta segunda, o orçamento de R$ 76 milhões para o próximo ano foi aprovado pelo Conselho Deliberativo. Apesar do aumento de R$ 2 milhões nas cotas de TV – que agora passa a ser de R$ 38 milhões –, o valor da receita líquida é apenas R$ 7 milhões a mais do que foi gasto este ano (R$ 68,914 milhões), quando o Leão da Barra disputou a Série B.

Em entrevista ao bahia.ba, Cristóvão disse que o planejamento foi feito com equilíbrio e seguiu as normas do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut). “Foi um trabalho feito pelo Departamento de Planejamento, tendo base no planejamento desse ano. Feito com equilíbrio e pés no chão. Vamos fazer um time bom”, prometeu.

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