Publicado em 14/05/2017 às 18h03.

Vitória empata com o Avaí na estreia do Brasileirão

Em partida fraca, rubro-negro viu gol ser negado pela trave duas vezes, mas acabou no 0 a 0 contra o time catarinense

Fernando Valverde
Reprodução: Globoesporte.com
Reprodução: Globoesporte.com

 

Se a atuação neste domingo (14) for um parâmetro, dá para dizer que a ressaca pelo título do Campeonato Baiano ainda não abandonou o Vitória. Em partida válida pela rodada de abertura do Campeonato Brasileiro, o Leão não passou de um empate por 0 a 0 com o Avaí no Estádio da Ressacada.

Lotado de desfalques, o técnico Dejan Petkovic, que assumiu o clube nesta semana, mandou uma equipe ofensiva com Rafaelson como opção de referência no ataque. Na primeira etapa, o rubro-negro conquistou o meio de campo e teve espaço para trocar passes, mas encontrou um Avaí bem fechado e não conseguiu levar perigo de fato ao gol do adversário.

A grande chance ficou por conta de um belo chute do capitão Willian Farias, que driblou um marcador e soltou a bomba de perna esquerda. A bola explodiu na trave direita e deixou o grito de gol engasgado na garganta do torcedor rubro-negro. “Fui feliz no chute e infeliz de ter sido na trave. Mas a equipe vem trabalhando bem, a gente espera ter uma melhor sorte para fazer um gol”, lamentou Farias.

No segundo tempo, com o Avaí um pouco mais ligado, o dono da casa finalmente assustou Fernando Miguel. Aos 6 minutos, Marquinhos cobrou a falta, Alemão cabeceou na saída de Fernando Miguel e a bola passou rente à trave. Mesmo que o bandeirinha já houvesse marcado o impedimento, o susto permaneceu. Aos 14, a trave voltou a negar o gol do Leão. A defesa do Avaí afastou mal e Paulinho chutou de primeira, para o susto do goleiro Kozlinski.

A partir daí, a acomodação tomou conta dos dois times. Com muitos erros de passe, a partida ficou truncada até o fim. De relevante, apenas um bom chute de Uillian Correia, aos 35, que passou ao lado do gol.

Aos 36, a grande polêmica do jogo. O atacante Júnior Dutra invadiu a área, trombou com o zagueiro Renê e pediu pênalti. O árbitro não marcou e ao fim do jogo o jogador ficou na bronca. “Eu ia correr para bola, o zagueiro escorregou e me deu uma tesoura. Não tinha porque se jogar ali, era bola de gol. Acredito que ele não teve má-fé, mas é um lance que mudaria o resultado”, reclamou.

Já o atacante Paulinho lamentou as bolas na trave mas avaliou o resultado como positivo. “A gente procurou atacar o máximo possível. Tentamos usar o resultado do começo ao fim, infelizmente teve duas bolas na trave. Tentamos a vitória, não deu, mas um ponto fora de casa está de bom tamanho”, resumiu.

O Vitória volta à campo no próximo domingo (21). O rubro-negro recebe o Corinthians às 16h no Barradão pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

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