Publicado em 19/04/2018 às 18h20.

Sinart cobra pedágio em ponte que desabou

Mesmo sem conserto desde desabamento em janeiro do ano passado, o píer de desembarque do Terminal Marítimo de Madre de Deus a taxa de R$ 0,90 continua sendo cobrada

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

Mais de três meses depois do acidente que lançou ao mar cerca de 70 pessoas, a Sinart não consertou o píer de desembarque do Terminal Marítimo de Madre de Deus, mas continua cobrando R$ 0,90 de pedágio.

O acidente aconteceu em 1º de janeiro passado e até hoje o embarque e desembarque é feito através de um único flutuante, que, segundo os barqueiros que transportam pessoas entre o continente e as ilhas de Maria Guarda, Bom Jesus dos Passos e Paramana, não aguentará por muito tempo o fluxo intenso.

O terminal foi construído pela prefeitura de Madre de Deus, que deu concessão para a Sinart explorar e dar manutenção.

Tragédia anunciada – Mesmo atendendo moradores de municípios diferentes (Madre de Deus e Salvador), o transporte e terminal não é regularizado pela Agerba. Essa, por sua vez, garante que a responsabilidade pela regularização e fiscalização é da Capitania dos Portos.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) já emitiu portarias com pedidos de informações para a Sinart e Agerba, mas nenhuma ação concreta para garantir a segurança e direito de ir e vir dos usuários é apresentada.

 

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