Publicado em 13/09/2017 às 08h55.

2017, o ano do inferno astral de Marcelo Nilo, com a PF no tempero

Receber a indesejada visita da Polícia Federal antes do café da manhã, na política destes tempos de Lava Jato, é sinônimo de maldição

Levi Vasconcelos

Frase da vez

 

“Não há maior dor do que a de nos recordarmos dos dias felizes quando estamos na miséria”

Dante Alighieri, poeta italiano autor de A Divina Comédia (1265-1321).

Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

Sabe-se lá o que Marcelo Nilo fez. A acusação de doação ilegal pela Odebrecht é velha, mas outros acusados no mesmo balaio, como o federal Daniel Almeida (PCdoB), a senadora Lídice da Mata (PSB) e o estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB) tiveram as investigações arquivadas.

Só por ser o inverso, já cheira mal. Receber a indesejada visita da Polícia Federal antes do café da manhã, na política destes tempos de Lava Jato, é sinônimo de maldição.

Aliás, 2017 está eleito o ano do inferno de Marcelo Nilo na política. Perdeu a reeleição para a presidência para Ângelo Coronel após imperar por 10 anos ininterruptos. Ficou nu. Nestes tempos nunca teve o nome associado a corrupção da pesada. Agora vem outra paulada.

E vem justo num momento em que ele está tentando pavimentar uma candidatura a deputado federal e sente dificuldades, com o terreno minado. Os prefeitos que ele arregimentava, por exemplo, na dividida, em grande maioria ficaram com quem tem a caneta, as sedutoras emendas federais.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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