Publicado em 30/09/2018 às 10h00.

ABI diz que decisão sobre entrevista de Lula não deve ser resolvida no calor das paixões

Em nota, o presidente da organização, Domingos Meirelles, cita a defesa da liberdade de expressão, mas também a proibição pela Lei de Execuções Penais às entrevistas de detento

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

 

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) afirmou que a disputa judicial em torno do pedido do jornal Folha de S.Paulo para entrevistar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve ser resolvida no calor das paixões políticas.

Em nota, o presidente da organização, Domingos Meirelles, cita a defesa da liberdade de expressão, mas também a proibição pela Lei de Execuções Penais às entrevistas de detentos, permitindo que se comuniquem só por escrito.

“Mesmo diante dessa restrição legal, condenados por crimes comuns como Marcinho VP, Fernandinho Beira-Mar e o ex- goleiro Bruno aparecem constantemente em revistas e programas de televisão falando descontraidamente sobre sua trajetória pessoal até serem alcançados pelo braço da lei”, afirma o texto.

Meirelles cita ainda uma frase do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio de Mello em que afirma que “não se emudece quem quer que seja em uma democracia”. “Em direito, o que não é proibido é permitido”, diz.

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