Publicado em 13/01/2017 às 15h25.

André Fraga promete enviar Plano Costeiro para Câmara até fevereiro

Secretário afirma que Porto de Salvador “não dialoga com a cidade”; atividade de carga e descarga pode ser proibida

Rodrigo Daniel Silva
Salvador, BA, Brasil, 06.12.2016. Encontro Baiano de energia Solar Na foto: Palestra do Secretário municipal de Cidade Sustentável – André Fraga Foto: Beto Jr./Coperphoto/Sistema FIEB Esta fotografia oficial do Sistema FIEB está sendo disponibilizada apenas para publicação por organizações de notícias e assessorias de comunicação ou para impressão de uso pessoal pelo sujeito (s) da fotografia. A fotografia não pode ser manipulada de qualquer maneira e não pode ser utilizada em materiais comerciais ou políticos, anúncios, produtos e promoções. Sendo obrigatória a divulgação do crédito do autor da fotografia junto com a própria imagem.
Foto: Beto Jr./Sistema FIEB

 

O secretário de Cidade Sustentável, André Fraga, disse que vai enviar o Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro para a Câmara de Salvador até o final de fevereiro.

“A gente vai apresentar a próxima minuta até o final de janeiro. Vamos discutir em uma audiência pública e aprovar no Conselho do Meio Ambiente para mandar para Câmara”, disse Fraga, em entrevista ao bahia.ba.

Sobre a polêmica em torno da desativação do Porto de Salvador, como está previsto no artigo 33 do projeto, o secretário afirmou que hoje o “porto não dialoga com a cidade”. “Temos que entender que a cidade tem um interesse. Ninguém perguntou se a cidade queria que o porto aumentasse. A prefeitura não foi ouvida. […] O porto precisa entender que é um espaço importante para cidade, mas é preciso dar um retorno para a exploração que tem. E o retorno não é apenas em imposto. Os impostos em si podem ser pequenos se comparados a outras atividades econômicas”, ressaltou.

A ideia da prefeitura de Salvador de proibir a atividade portuária de carga e descarga de materiais, equipamentos e contêineres no terminal marítimo é antiga. Em março de 2014, no evento Agenda Bahia, o então secretário de Cultura, hoje comandante da pasta de Desenvolvimento e Urbanismo, Guilherme Bellintani, defendeu a desativação.

“Eu não acredito, por mais que reconheça a importância de um porto do tamanho do de Salvador, pelos estudos econômicos que fiz e pela movimentação econômica, que o porto seja capaz de trazer mais renda do que se toda aquela área fosse transformada em um grande centro, um grande polo turístico para a nossa capital. Pode parecer absolutamente irracional, um secretário de Desenvolvimento, dizer que é a favor da saída do porto do centro da cidade, é uma manifestação até arriscada, mas estou aqui para correr risco. Sei que poucas pessoas têm coragem de dizer que é a favor da saída do porto de Salvador”, disse na época.

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