Publicado em 19/02/2019 às 13h34.

‘Bunker’ de operador ligado ao PSDB tinha o dobro do de Geddel, diz procurador

Paulo Preto foi preso preventivamente em São Paulo nesta terça-feira (19), na 60ª fase da Operação Lava Jato

Redação
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

 

Apontado como operador financeiro ligado ao PSDB, Paulo Preto tinha um “bunker” com o dobro de dinheiro encontrado no apartamento atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, de acordo com o procurador Roberson Pozzobon.

Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, tinha cerca de R$ 100 milhões em espécie, em dois apartamentos em São Paulo. No “bunker” que seria usado por Geddel, em Salvador, foram encontrados R$ 51 milhões em setembro de 2017.

Paulo foi preso preventivamente em São Paulo nesta terça-feira (19), na 60ª fase da Operação Lava Jato. Agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-senador tucano Aloysio Nunes Ferreira Filho, que é suspeito de receber propina da Odebrecht.

“Adir Assad revelou que Paulo Preto possuía entre cerca de R$ 100 milhões ou 110 milhões no Brasil em espécie, em notas, então imaginem todos aqui o volume desse dinheiro. É muito volume. E esse dinheiro estava acondicionado em dois endereços. Estava acondicionado num endereço numa residência em São Paulo e também num apartamento que segundo revelado por Adir Assad era o local onde Paulo Preto tinha um bunker pra guardar as propinas”, disse Pozzobon, segundo o G1.

O procurador comparou o volume de dinheiro ao encontrado no apartamento ligado a Geddel Vieira Lima. “Se nós formos levar em consideração, talvez o bunker de Paulo Preto tivesse o dobro do dinheiro do bunker de Geddel. O escárnio era tão grande que Adir Assad revelou que não conseguiu buscar todos os valores por si, então mandou emissários buscarem dinheiro nesse endereço de Paulo Preto”, afirmou o procurador.

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