Publicado em 05/07/2017 às 16h08.

Câmara de Salvador aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018

LDO tem previsão de orçamento de R$ 6,9 bilhões para 2018 e recebeu críticas da bancada de oposição

Evilasio Junior

Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba

Com previsão de um orçamento de R$ 6,9 bilhões para 2018, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de Salvador para o próximo ano foi aprovada, em sessão na tarde desta quarta-feira (5), pela Câmara Municipal. Houve 26 votos favoráveis, nove contrários e uma abstenção, de Moisés Rocha (PT).

Apesar de ser menos detalhada em relação às receitas e despesas e aos planos de investimento, uma vez que antecede a Lei Orçamentária Anual (LOA), que tem previsão de ser concluída até 31 de agosto pela prefeitura, a matéria recebeu críticas da oposição, que apresentou cinco emendas à matéria e teve todas rejeitadas.

O líder da bancada, José Trindade (PSL), criticou, sem citar dados, um suposto aumento do endividamento na LDO. “O próximo prefeito vai ter que pagar a conta, porque o atual está endividando a cidade para custar pequenas obras. Obras tamanho P para criar um número fictício de que fez 1,3 mil obras”, atacou o vereador, em entrevista ao bahia.ba.

Já Aladilce Souza (PCdoB) condenou o fato de a prefeitura não dar “prioridade” aos servidores e não definir se haverá reajustes dos funcionários. O vice-líder do governo, Duda Sanches (DEM), rebateu. “O prefeito colocou as contas de Salvador nos trilhos. Era um cidade endividada. Não tínhamos créditos. Agora é diferente. É normal que a oposição busque defeitos. Temos que entender que o país está em recesso, mas o prefeito é amigo do servidor”, afirmou, à reportagem.

Segundo a administração soteropolitana, está estimada a distribuição de R$ 6,1 bilhões em receitas correntes (88%); R$ 291 milhões de receita intraorçamentária (4%); R$ 901 milhões de receita de capital (13%) e R$ 351 milhões (conta retificadora) correspondentes à redução do valor aportado pelo município ao Fundeb (-5%).