Publicado em 01/06/2018 às 19h00.

Capitão aposentado, Claudio Silva apoia Bolsonaro e defende porte de armas

"O que é mais perigoso? Portar uma arma ou usar um veículo bêbado? Isso também é uma arma"

Breno Cunha
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

 

O ex-candidato à Prefeitura de Salvador em 2016 e atual pré-candidato a deputado federal, Claudio Silva (PP), militar de reserva, ex-capitão do Exército, contou ao bahia.ba que “nesse momento” não acha ser cabível uma intervenção militar.

“Mas é possível que aconteça um estado de defesa para manutenção da lei e da ordem, por determinação do presidente”, acrescentou, destacando que isso só seria possível “caso se configure uma situação de desordem do país”

Claudio citou a greve dos caminhoneiros, “que provocou bilhões em prejuízo”. “Se permanecesse, seria possível sim um estado de defesa […] Mas a democracia é o melhor caminho”, pontuou.

Questionado sobre outro ex-capitão, o deputado Jair Bolsonaro, Claudio Silva demonstrou que vê com bons olhos sua candidatura à Presidência.

“Ele pode trazer um debate importante sobre questões que o país deixou para trás, como civismo, patriotismo, família, religião, estruturas sólidas de saber, e temos deixado isso de lado. O país não é mais um país em desenvolvimento. O Brasil já é um país estabelecido, uma economia importante internacionalmente. Bolsonaro tem a possibilidade de criar um modelo de ruptura entre essa política velha que está aí”, opinou.

Questionado a respeito da principal bandeira de Bolsonaro – o porte de armas -, o pepista se disse “completamente a favor”. “O que é mais perigoso? Portar uma arma ou usar um veículo bêbado? Isso também é uma arma. Desde que o cidadão controle suas capacidades psicológicas, tenha treinamento…”.

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