Publicado em 24/07/2017 às 15h23.

Cármen Lúcia nega urgência de Temer para acessar áudios de Joesley

Presidente do STF destacou que o ministro Edson Fachin, relator do caso, considerou "imprescindível" ouvir a Procuradoria-Geral da República

Redação
Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil
Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil

 

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que não há urgência na análise do pedido da defesa do presidente Michel Temer, que solicitou acesso aos áudios recuperados do gravador do empresário Joesley Batista, da JBS, durante o trabalho do Instituto Nacional de Criminalística (INC).

Os advogados do peemedebista pediram permissão para tomar conhecimento do material no último dia 28 de junho. A solicitação foi feita ao ministro Edson Fachin, relator do caso, que optou por consultar previamente a Procuradoria-Geral da República (PGR), que, por sua vez, ainda não se manifestou.

A defesa de Temer, então, fez um novo pedido, desta vez à presidente do Supremo, responsável pelos despachos da Corte durante o recesso.

“O ministro relator, conhecedor do processo desde a sua origem e dispondo da integralidade dos elementos e dados que nele se contém, decidiu ser imprescindível ouvir o Procurador-Geral da República antes de concluir sobre o pedido formulado. Claro, assim, que a Presidência, no exercício excepcional da urgência própria de ser analisada no plantão, não teria como reconsiderar o que decidido pelo ministro Edson Fachin, até mesmo porque os autos não estão neste Supremo Tribunal, sem o que não haveria como se ter ciência das implicações dos elementos buscados pela defesa do investigado”, decidiu Cármen Lúcia.

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