Publicado em 01/04/2019 às 11h08.

Casarões do Centro Histórico de Salvador sob o olhar da Codesal

Óbvio que o trabalho não é fácil. Ossos do ofício. Mas os primeiros pontapés já foram dados

Levi Vasconcelos
Foto: Luis Filipe Veloso/bahia.ba
Foto: Luis Filipe Veloso/bahia.ba

 

O Centro Histórico de Salvador tem 687 casarões plenamente georrefenciados. Se sabe quem é o dono, se está habitado ou não, as condições, se boas ou de risco e quais estão tombados pelo Iphan ou Ipac. Do ponto de vista oficial, algo absolutamente novo.

O trabalho começou no fim de 2017, quando Sósthenes Macedo (foto) assumiu a direção da Coordenação de Defesa Civil de Salvador (Codesal). De cara, topou com um incêndio no Pelô. E, para a surpresa dele, todos leigos, bombeiros, Codesal e também a população, ninguém sabia o que tinha ali.

A ideia é prevenir

Óbvio que o ganho pioneiro foi o de instrumentalizar as ações preventivas. No Pelô, por exemplo, formou-se uma brigada contra incêndios, com a participação popular.

Isso se encaixa como luva no projeto Revitalizar, que ACM Neto toca via Sedur, com o propósito de dar outra cara ao Centro Histórico da capital.

Uma lei de autoria do vereador Edvaldo Brito (PSD) dá à prefeitura o direito de ficar com o imóvel caso o dono não queira cuidar, como acontece em boa parte.

— O que se quer é ver como desdobrar, a destinação que se vai dar, se residencial, comercial e por aí. E também prevenir tragédias

Óbvio que o trabalho não é fácil. No bojo já se encontrou morador de prédio de risco que recebe os benefício para não morar neles, mas continuava morando. Ossos do ofício. Mas os primeiros pontapés já foram dados.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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