Publicado em 14/03/2016 às 11h24.

Central sindical ligada ao PSD não vai dar quórum a ato pró-Dilma

“É importante que o governo passe a ouvir os gritos, porque talvez tenha salvação se conseguir ouvir o clamor das ruas”, avaliou Magno Lavigne

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba

 
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), entidade sindical ligada ao partido governista PSD, não participará dos atos em favor da presidente Dilma Rousseff (PT) na próxima sexta-feira (18). Em entrevista ao bahia.ba, nesta segunda-feira (14), no Centro de Cultura da Câmara, no ato de filiação do vereador Edvaldo Brito e do deputado federal Antônio Brito ao PSD, o presidente da UGT baiana, Magno Lavigne, disse que o papel da entidade não é defender governo. “De forma alguma. A defesa da UGT é a defesa da democracia. Não vamos para a rua fazer defesa específica de governo nenhum, até porque não é papel de central sindical fazer defesa de governo. O governo é que tem que se defender”, declarou.

No entanto, segundo o sindicalista, a direção estadual se reuniu e liberou os integrantes a participar individualmente de ambas as manifestações – em favor do impeachment, neste domingo (13), e em defesa do PT, na sexta. “A UGT, desde o seu nascimento, é pluripartidária e vamos respeitar a decisão de cada entidade para acompanhar o que achar que deve”, disse.

Segundo Magno, a UGT entende que alguns problemas da gestão petista “são reais”. “A questão, por exemplo, do desgaste do governo, em relação à pauta econômica dos trabalhadores. Por outro lado a gente é contra qualquer tipo de atitude que possa ser considerada como golpe de Estado. A gente não é a favor disso. O governo da presidente Dilma precisa melhorar e ontem o grito foi forte nas ruas. É importante que o governo passe a ouvir os gritos, porque talvez tenha salvação se conseguir ouvir o clamor das ruas”, avaliou.

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