Publicado em 11/12/2018 às 15h23. Atualizado em 11/12/2018 às 16h46.

Contra pacote de Rui, servidores invadem plenário da Assembleia

Entre as propostas do Executivo, estão a privatização de órgãos, extinção de cargos comissionados e aumento da contribuição previdenciária, de 12% para 14%

Juliana Almirante
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Foto: Juliana Almirante / bahia.ba

 

Servidores públicos invadiram na tarde desta terça-feira (11) o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), onde deve ser votado o conjunto de medidas do governo apelidado por setores do funcionalismo de “pacote de maldades”.

Entre as propostas do Executivo, estão a privatização de órgãos, extinção de cargos comissionados, alteração e criação de taxas no setor de transporte e aumento da contribuição previdenciária, de 12% para 14%.

Na confusão, uma porta de vidro foi quebrada. Já dento do plenário, os servidores cantaram o Hino Nacional e gritaram palavras de ordem.

porta quebrada assembleia foto juliana almirante bahiaba
Foto: Juliana Almirante / bahia.ba

 

“Mais uma vez, o governo criou castas. Ou seja, inflou algumas carreiras, aumentando o salário, algumas recebendo o teto de ministro. E outros servidores, com o salário base abaixo do mínimo. Não é justo. E quem vai pagar a conta é o servidor médio, já que os demais fizeram suas negociações com o governo”, criticou Diana Simões, coordenadora da Frente em Defesa do Servidor e do Serviço Público, em frente ao prédio da Assembleia.

O presidente estadual da APLB, Rui Oliveira, disse que diversas entidades pediram ao deputado Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia, que o pacote não seja votado nesta terça.

Segundo o sindicalista, o deputado conversaria com o presidente da Casa, Ângelo Coronel (PSD) para dar um retorno.

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