Publicado em 24/11/2017 às 06h37.

Depoimento complica ainda mais ex-gerente da Transpetro preso na Bahia

A promotoria suspeita de que José Antonio de Jesus e seus familiares operacionalizaram o recebimento de R$ 7 milhões de propinas pagas pela empresa NM Engenharia

Redação
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Foto: Polícia Federal/Divulgação

 

A situação de José Antonio de Jesus, preso nesta terça-feira (23) na 47ª fase da Operação Lava Jato, se complicou ainda mais após o depoimento de José Roberto Soares Vieira, ex-sócio do ex-gerente da Transpetro, à Polícia Federal.

Segundo Vieira, Jesus usava uma empresa chamada JRA para receber pagamentos de companhias contratadas por subsidiárias da Petrobras sem ter prestado qualquer serviço.

Ele ainda disse que a empresa fazia transferências para os parentes do ex-gerente e que os valores eram usados para bancar despesas pessoais de Jesus. Com base em seu depoimento, o Ministério Público Federal rastreou pagamentos de R$ 2,3 milhões supostamente em benefício do ex-gerente da Transpetro.

De acordo com o Estadão, as declarações de José Roberto foram levadas em consideração em pedido da Procuradoria da República no Paraná para que a prisão temporária, com prazo de cinco dias, de José Antonio de Jesus, seja convertida em preventiva – por tempo indeterminado.

O ex-gerente da subsidiária da Petrobras foi preso no âmbito da Operação Sothis. A promotoria suspeita de que José Antonio seus familiares e intermediários, operacionalizaram o recebimento de R$ 7 milhões de propinas pagas pela empresa NM Engenharia, entre setembro de 2009 e março de 2014.

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