Publicado em 14/04/2019 às 19h45.

Dilma sinaliza concordar com intervenção de Bolsonaro na Petrobras

Petista afirmou que ação do presidente é “uma medida paliativa pois o problema é a submissão do governo aos desígnios do ‘deus-mercado’”

Redação
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

A ex-presidente Dilma Rousseff sinalizou concordar com decisão recente do presidente Jair Bolsonaro, que interviu na Petrobras e cancelou um aumento de 5,7% no preço do diesel. Críticos da medida a compararam com iniciativas tomadas pela ex-presidente em seu governo.

Em postagem no Facebook neste domingo (14), a petista afirma que a ação do chefe do Palácio do Planalto é “uma medida paliativa pois o problema é a submissão do governo aos desígnios do ‘deus-mercado’”.

Ainda no texto, Dilma defende que a estatal tem sido alvo de “falsas acusações” e “fake news” e critica a política de preços adotada desde o governo Temer, que associa os reajustes à mudança de preços do petróleo no mercado externo.

“É uma tolice acreditar que o preço do petróleo no mundo e dos combustíveis em cada país flutuem livremente. O preço internacional do petróleo sempre oscila por influência de interesses geopolíticos”, escreveu a ex-presidente.

Ao final do texto, Dilma aponta que a questão “não é recuar do aumento de 5,7%”. “É impedir que a lógica da gestão da Petrobras seja submetida à lógica de curto prazo da especulação financeira”, completa.

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