Publicado em 20/03/2017 às 11h34.

‘É preciso ter reforma da Previdência’, defende ACM Neto

“Acho que tem que haver mudanças. Agora, os detalhes finais a gente tem que aguardar o desenrolar do debate no Congresso Nacional”, resumiu o prefeito de Salvador

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba

 

A contragosto – “me pergunte sobre coisa da prefeitura” –, o prefeito ACM Neto (DEM) revelou que defende mudanças no sistema de concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Perguntado pelo bahia.ba, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (20), após o anúncio da programação do Festival da Cidade, o democrata comentou, sem entrar em detalhes, a polêmica reforma da Previdência, proposta pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB), seu aliado político. A Emenda à Constituição prevê, entre outras mudanças, a exigência de idade mínima de 65 anos para todos os segurados se aposentarem, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos, e a inclusão dos trabalhadores rurais no regime geral.

“Esse é um assunto que tem que ser tratado pelo Congresso Nacional. Eu acho que tem que haver mudanças na Previdência brasileira. É preciso ter reforma. Agora, os detalhes finais a gente tem que aguardar o desenrolar do debate no Congresso Nacional”, resumiu.

Em relação à disputa pela paternidade de projetos e obras entre os governos federal e estadual, o gestor soteropolitano afirmou que “nem estava sabendo” do cancelamento da participação do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, no lançamento do programa “Criança Feliz”, nesta terça (21), em Salvador, e atacou o governador Rui Costa (PT).

“Eu acho que tem gente do lado do governo do Estado que se incomoda muito com o sucesso da minha gestão. Como eu disse aqui, tem inveja. Inveja é o pior sentimento que existe no mundo, mas é isso mesmo. A gente tem que lidar com isso. Eu procuro rezar todo dia e pedir proteção a Deus para que esse tipo de coisa que vem de lá não me atinja”, ironizou.

Ele também não quis tratar as obras programadas até o aniversário de 468 anos como uma “resposta” às críticas da administração estadual à prefeitura. “Que governo do Estado. Eu vou responder ao governo do Estado, nada. Pelo amor de Deus. O governo do Estado cuida da vida dele, eu vou cuidar da minha”, disse.

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