Publicado em 28/04/2017 às 16h51.

Gabrielli reclama de bens bloqueados e diz que delações afetam país

Ex-presidente da Petrobras disse que o Brasil parou por causa dos políticos e executivos que delataram à Justiça

João Brandão
Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba

 

O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, presente no ato contra as reformas do governo do presidente Michel Temer (PMDB), nesta sexta-feira (28), no Campo Grande, reclamou dos seus bens bloqueados desde 2014, devido ao prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

“Foi uma decisão ilegal [do Tribunal de Contas da União]. Sou homem de ter que trabalhar na boca do caixa”, lamentou, em entrevista ao bahia.ba, ao pontuar que a sua aposentadoria lhe ajuda a pagar as contas.

Gabrielli evitou comentar a lista da Odebrecht, que incluiu nomes de aliados como o ex-governador e atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner (PT), e oponentes como o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), mas detonou as delações premiadas.

“Não vou comentar. Tem que investigar para saber se é verdade. A delação só não é suficiente para condenar ninguém. As delações têm afetado o país. Cerca de 600 mil postos de trabalho acabaram. São 14 milhões de desempregados. O país está parado. Precisa retomar”, pontuou.

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