Publicado em 08/08/2018 às 13h44.

Gilmar Mendes: salário do STF deve deixar de ser teto do funcionalismo

STF é pressionado por juízes, procuradores e promotores para propor reajuste dos próprios vencimentos, o que facilitaria o aumento para diversos servidores pelo país

Redação
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

O salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 33,7 mil, não deveria ser mais utilizado como teto do funcionalismo público, defendeu Gilmar Mendes.

“O Supremo deveria deixar de estabelecer o teto. Estamos sendo usados nesse processo”, afirmou o ministro, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha.

Os integrantes da Corte estão pressionados por representantes de juízes, procuradores e promotores para propor ao Congresso o reajuste dos próprios vencimentos, o que facilitaria o aumento salarial para diversos servidores pelo país.

Para Gilmar, novas regras poderiam ser discutidas, como estabelecer relações em cada Poder. No seu entendimento, os servidores do Legislativo, por exemplo, poderiam receber no máximo o que ganha o presidente da Câmara, e os profissionais do Judiciário teriam como teto os vencimentos de magistrados do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os ministros do Supremo vão debater se incluem o reajuste em orçamento que está sendo elaborado. A presidente do STF, Cármen Lúcia, defende reajuste zero.

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