Publicado em 08/02/2017 às 10h30.

Governador admite reduzir número de PMs na AL-BA

De acordo com Rui Costa, o novo presidente Ângelo Coronel (PSD) já devolveu alguns dos 52 policiais que atuam na segurança da Casa; número não foi revelado

Evilasio Junior
Foto: Manu Dias/ GOVBA
Foto: Manu Dias/ GOVBA

 

O governador Rui Costa (PT) admitiu, nesta quarta-feira (8), a possibilidade de diminuir o número de policiais militares cedidos à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Atualmente, a Casa possui 52 PMs lotados em cargos de segurança da AL-BA. Sem revelar a quantidade, o chefe do Executivo afirmou que o novo presidente Ângelo Coronel (PSD) já tomou a iniciativa de devolver os agentes à corporação.

“Eu tenho diminuído, nesses dois anos, a quantidade de PMs em todas as sessões: na Prefeitura de Salvador, no Judiciário, no Ministério Público, na Assembleia, e pretendo continuar reduzindo passo a passo. Agora com o presidente [Ângelo Coronel], eu conversei com ele e ele, me parece, tomou a atitude de devolver alguns. E nós queremos os policiais na rua”, disse Rui, na chegada para a aula inaugural na Escola Parque, no bairro da Caixa D’Água, em Salvador.

Como forma de aumentar o efetivo, o governador declarou que tem discutido com o comandante-geral da PM, coronel Anselmo Brandão, a possibilidade de utilizar o programa Primeiro Emprego para liberar policiais de funções administrativas, a fim de reforçar o patrulhamento nas ruas. “Nós vamos botar alguns jovens para fazer aquelas funções administrativas internas, que hoje são feitas por policiais. Então, digitar relatórios, essas coisas todas, nós vamos colocar os jovens para fazer, para liberar esses policiais, esses oficiais, para o trabalho ao qual eles fizeram concurso e são treinados. A meta é botar mais homens na rua”, assegurou.

Rui Costa garantiu que a medida não é para “perseguir” determinados órgãos, mas sim melhorar a segurança dos cidadãos. “O foco meu não é os que estão cedidos a outros poderes, o foco é único. Ou seja, quem está em função que não é função de rua tem que estar reduzido ao mínimo possível e as funções administrativas, de gestão, de digitação, ou de outras funções, elas podem ser feitas por técnicos, por jovens, não necessariamente por policiais”, opinou.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.