Publicado em 20/12/2017 às 07h02.

Herzem falta a reunião sobre policlínica e tensiona com Rui

Ao Blog do Anderson, prefeito de Vitória da Conquista elencou “exigências” para a instalação da unidade de saúde

Alexandre Galvão
Foto: Izis Moacyr/bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/bahia.ba

 

O prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (PMDB), não foi nesta terça-feira (19) à reunião do governador Rui Costa (PT) com gestores municipais que devem aderir ao consórcio da policlínica que ficará na terceira maior cidade da Bahia.

A ausência foi vista como mais um ato de ataque do peemedebista ao petista e ao projeto. Ao Blog do Anderson, Herzem elencou “exigências” para a instalação da unidade de saúde, que é disputada quase que aos tapas por prefeitos do Estado.

“Seja bem-vinda a policlínica do governador. Agora é o seguinte governador: pague primeiro a barragem [do Catolé] para a gente acreditar que você vai implantar essa policlínica, pague a barragem, pague também a Casa de Acolhimento de Internação da Criança, pague o que está devendo a Conquista, o que você vem prometendo há muito tempo para depois sair com essa história”, disse o peemedebista.

No encontro desta terça, Rui definiu a data para um novo encontro com os gestores: 22 de dezembro, em Vitória da Conquista. Na ocasião, haverá a assinatura do contrato de criação do consórcio interfederativo de saúde da região.

O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, participou da reunião e destacou que cerca de 650 mil baianos serão beneficiados com a instalação da policlínica. “A reunião foi muito proveitosa e no próximo encontro iremos definir os municípios que irão integrar o consórcio de Vitória da Conquista e o de Itabuna, quando também será realizada a assinatura do contrato”, afirmou.

A policlínica irá ofertar serviços que contemplam consultas em até 18 especialidades diferentes, além de exames de ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, ecocardiografia, eletroencefalograma, endoscopia e colonoscopia.

As obras e os equipamentos das unidades são custeados com recursos financeiros do governo do Estado, enquanto a manutenção mensal será dividida da seguinte forma: 40% para o Estado e os 60% restantes divididos proporcionalmente entre os municípios consorciados.

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