Publicado em 03/07/2019 às 11h23.

Insatisfeitos com Bolsonaro, policiais baianos farão novos protestos em Brasília

"Ontem, a gente foi na porta do presidente para chamar ele de traidor, porque ele nos abandonou", diz o presidente do Sindpoc

Milena Teixeira
Reprodução: Divulgação
Reprodução: Divulgação

 

Os policiais civis baianos não estão satisfeitos com a alteração que Jair Bolsonaro propôs para a aposentadoria dos profissionais de segurança na reforma da Previdência.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, após ser chamado de “traidor”, o presidente ligou, na tarde da terça-feira (2), para o relator da proposta na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), e para outros deputados, em busca de um termo que atendesse o Congresso e os policiais.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), Estácio Lopes, a categoria continua “com a pior aposentadoria” e, por isso, devem continuar os protestos em Brasília ao longo da semana.

“Essa mudança não vale pra gente. Os policiais civis e federais e outros profissionais de segurança vão continuar com os atos esta semana. Ontem, a gente foi  na porta do presidente para chamar ele de traidor, porque ele nos abandonou. Estamos com a pior aposentadoria. Com a aprovação da reforma da Previdência, iremos receber o valor correspondente a 60% do salário,” afirmou Estácio, na manhã desta quarta-feira (3).

Protesto na terça

 

Foto: Divulgação/Sindpoc
Foto: Divulgação/Sindpoc

 

Policiais civis, agentes penitenciários, federais e rodoviários federais realizaram  protesto contra a reforma, na terça-feira (2).

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